Marca levou protótipo ao encontro do G20, em Foz do Iguaçu, além de uma Hilux movida a biometano A Toyota foi a pioneira em vender um carro híbrido flex no Brasil e mostrou que está pronta a dar o próximo passo ao mostrar o protótipo plug-in (PHEV) movido a etanol no encontro do G20, em Foz do Iguaçu (PR). O sistema é o mesmo que estará no futuro em Corolla, Corolla Cross e a picape intermediária que a marca pretende lançar em 2027.
A marca não revelou muitos detalhes do carro, mas o Prius é vendido no exterior com um conjunto formado por um motor a gasolina 2.0 de 152 cv e 19,4 kgfm, e um elétrico de 163 cv. A potência combinada é de 223 cv, mas vale lembrar que este números podem ser maiores com o uso do etanol. O híbrido tem bateria de 13,6 kWh, que garante uma autonomia de até 70 km no modo elétrico.
Toyota Prius híbrido plug-in flex antecipa sistema do novo Corolla no Brasil
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O motor 2.0 é o mesmo que já equipa Corolla e Corolla Cross, o que facilitaria a implementação do sistema híbrido plug-in, que é um sistema que exige carga externa na bateria.
Em março deste ano, a Toyota anunciou um ciclo de investimentos de R$ 11 bilhões para o Brasil até 2030, sendo R$ 5 bilhões até 2026. Grande parte deste valor será usado para ampliar a fábrica de Sorocaba (SP) e estruturar os próximos lançamentos da marca, o Yaris Cross, mas o restante está aplicado também no desenvolvimento do PHEV nacional.
Biometano
Toyota Hilux movida a biometano também foi mostrada em evento
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Além do Prius PHEV flex, a Toyota mostrou também um protótipo da picape média Hilux movida a biometano. O biometano é um combustível renovável derivado do biogás, que pode ser produzido a partir de quaisquer matérias orgânicas, incluindo a da cana-de- açúcar. Trata-se, portanto, de um combustível com alto potencial, uma vez que pode ser gerado em biodigestores em áreas rurais ou mesmo em grandes usinas de cana de açúcar.
O biometano está previsto no Programa Mover como uma alternativa ao diesel, recebendo parte dos R$ 65 bilhões de investimentos em biocombustíveis. Já existem projetos no Senado visando a criação de programas nacionais de diesel verde, biogás, biometano e até combustível sustentável para aviação.
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