Modelo preza pelo conforto, mas entrega desempenho razoável e consumo adequado para a categoria Em abril de 2008, a Toyota apresentava a terceira geração do Corolla nacional já como linha 2009, sendo essa a décima linhagem global. Na época, tinha duas missões: substituir um ícone pop, o Corolla Brad Pitt (perdão ao trocadilho), e sustentar a fama adquirida com a geração anterior.
Dessa forma, o Corolla ficou maior, mais largo e manteve as conquistas anteriores: confiabilidade, alto valor de revenda e conforto. Essa geração foi produzida até o final de 2013, já que em abril do ano seguinte uma nova geração foi lançada.
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Até hoje o Corolla se mantém como um fenômeno e nada praticamente sozinho entre os sedãs médios no mercado brasileiro. No entanto, se você quiser comprar um zero km, vai desembolsar entre R$ 146.890 e R$ 190.590.
Como esse é um valor distante para maioria da população, a Autoesporte elaborou um guia de compra sobre a décima geração, produzida entre 2008 e 2013, e que é mais barata que todos os sedãs compactos novos vendidos no mercado brasileiro atualmente. Confira.
Quanto custa?
Os mais recentes, ou seja, 2013, variam entre R$ 59 mil e R$ 73 mil. Já os 2009, primeiro ano de fabricação, têm preço de R$ 47 mil a R$ 54 mil. Obviamente, quanto mais velho, maior a dificuldade de encontrar um exemplar em bom estado.
Toyota Corolla é confiável e tem alto valor de revenda, mesmo nos modelos mais antigos
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Uma das versões mais procuradas é SE-G, que durou apenas até 2010. Essa configuração se diferenciava pelo acabamento mais caprichado, com direito a imitação de madeira no console central, além de uma lista de itens de série mais robusta.
Essa configuração tinha ajuste elétrico do banco do motorista, airbags frontais e laterais, faróis de xenônio, sensor de estacionamento traseiro, retrovisores externos com rebatimento elétrico, faróis com acendimento automático e acabamento de couro bege.
A SE-G é tabelada em R$ 55.367 para seu último ano de fabricação. É mais que a Tabela Fipe do Corolla Altis 2010, que está em R$ 54.010. A variante estreou naquele ano e marcou a chegada do motor 2.0.
Mecânica
Essa geração do Corolla nasceu com o 1.6 VVT-i a gasolina da geração anterior, que rende 110 cv de potência e 15 kgfm de torque. Era utilizado apenas na versão XLi com câmbio automático de quatro marchas.
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Posteriormente, as demais versões GLi e XLi eram equipadas com motor 1.8 VVT-i 16V flex que rende 136 cv e 17,5 kgfm com etanol. O câmbio podia ser manual de cinco marchas ou automático de quatro.
Já as configurações de topo Altis, XEi e XRS traziam o motor 2.0 Dual VVT-i Flex de 153 cv e 20,7 kgfm de torque. O câmbio era sempre automático de quatro marchas.
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A versão intermediária da última linha do Corolla antes de trocar de geração oferece um pacote interessante de equipamentos, com ar-condicionado, direção elétrica, airbag duplo frontal, vidros elétricos dianteiros e ajustes de profundidade e altura da coluna de direção.
O consumo não é tão primoroso como o do modelo novo, mas é melhor do que as versões 2.0 da época. Portanto, o Corolla tem médias de 8,3 km/l com etanol e 11,8 km/l com gasolina. Por ser uma geração que ficou cinco anos no mercado, não irá faltar peças de reposição caso o carro dê algum problema. Por essa versão, espere pagar algo em torno de R$ 68 mil.
Cabine tinha acabamento esmero, com peças que imitavam madeira
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