Autoesporte realizou testes no campo de provas da GM para identificar se vale a pena dirigir com vento na cara Na estrada, o que é mais barato: rodar com os vidros abertos ou com o ar-condicionado ligado? Para responder a essa pergunta, passamos um calorão no campo de provas da GM e contamos com a ajuda de um time de engenheiros. E para servir de cobaia nesse experimento, escolhemos o Chevrolet Onix Plus, um dos veículos mais econômicos à venda no Brasil.
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Para começar o teste de consumo, fizemos uma volta de controle a 100 km/h com janelas fechadas e condicionador de ar desligado. Nessa situação, o consumo foi de 18,6 km/l.
Com a camisa suada, aceleramos aos mesmos 100 km/h, dessa vez com a janela dianteira aberta para refrescar. Já deu para perceber que houve uma piora no consumo. O rendimento caiu para 18 km/l e o custo aumentou R$ 0,76.
Depois, ligamos o ar-condicionado para gelar a cabine (com o corpo quente… não leia isso, mãe!). Na mesma velocidade, o consumo foi a 17,4 km/l, acrescentando R$ 2,27 ao custo da viagem. Isso significa que a diferença de valor entre o ar-condicionado ligado e as janelas abertas é bem pequena.
Na verdade, é possível poupar R$ 1,51 trocando o aparelho pelos ventos no cabelo a cada 100 km rodados. Em um trajeto como o de São Paulo (SP) ao Rio de Janeiro (RJ), por exemplo, o custo extra de ficar com a cabine gelada é de cerca de R$ 7.
Aqui vale uma ressalva: subindo a velocidade para 110 km/h ou 120 km/h, a piora aerodinâmica com a janela aberta aumenta demais o consumo. Já o ar-condicionado não consome mais conforme a velocidade sobe.
Vento na cara ou vento gelado?
O teste foi acompanhado por nossos jornalistas e pela engenharia da Chevrolet. Esses dados estão sendo divulgados de forma irrestrita, sem interferência ou veto da fabricante. Esta reportagem não foi paga pela General Motors, que apenas forneceu o espaço e os instrumentos para a padronização dos testes. O time técnico da empresa atuou conforme as solicitações da Autoesporte.
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