A indústria brasileira chegou a agosto operando 1,5% aquém do patamar de fevereiro de 2020: apenas nove das 26 atividades investigadas estão operando em nível superior ao pré-crise sanitária. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em agosto de 2022, os níveis mais elevados em relação ao patamar de fevereiro de 2020 foram os registrados pelas atividades de máquinas e equipamentos (18,9%), celulose e papel (9,9%), outros equipamentos de transporte (8,8%), outros produtos químicos (6,9%) e minerais não metálicos (5,3%).
No extremo oposto, os segmentos mais distantes do patamar de pré-pandemia são móveis (-30,1%), artigos de vestuário e acessórios (-16,5%), manutenção e reparação de máquinas e equipamentos (-15,7%) e têxteis (-14,0%).
Entre as categorias de uso, a produção de bens de capital está 14,6% acima do nível de fevereiro de 2020, e a fabricação de bens intermediários está 1,7% acima do pré-covid.
Os bens duráveis estão 16,5% abaixo do pré-pandemia, e os bens semiduráveis e não duráveis estão 7,0% aquém do patamar de fevereiro de 2020.
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