Modelos ainda não foram confirmados, mas novo Tucson e SUV menor que o Creta são os mais cotados Os novos planos da Hyundai não param. Depois de anunciar um investimento de R$ 5,5 bilhões, assumir o controle total das operações no Brasil e confirmar dois novos carros importados ao país, a marca coreana já trabalha para também produzir dois inéditos automóveis na fábrica da Caoa em Anápolis (GO) já em 2025.
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E desde já começaram as especulações sobre quais veículos poderiam sair da linha de montagem goiana. A marca coreana, claro, ainda não afirmou oficialmente quais carros serão, mas descartou um nome muito especulado há tempos: a caminhonete Santa Cruz.
“Não temos nenhum plano a curto prazo de ter uma picape no Brasil”.
Essa foi a sucinta declaração de Rodolfo Stopa, diretor de planejamento de produto e inteligência de mercado da Hyundai. A frase, no entanto, não está alinhada com a “tendência de se apostar em SUVs e picapes dos segmentos C e D (compacto-médio e médio), maiores e mais caros do que os produzidos pela marca em Piracicaba (SP)”, de Airton Cousseau, CEO da Hyundai Motor Brasil (HMB) a Autoesporte durante o anúncio do novo acordo entre as empresas. Fato é que não veremos a Santa Cruz no Brasil em curto e médio prazos.
Hyundai Santa Cruz não será vista nas ruas brasileiras tão cedo
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O novo contrato entre Hyundai e Caoa diz que a marca coreana tem total autonomia para escolher os carros a serem produzidos na fábrica do grupo brasileiro. Este, por sua vez, será recompensado pela manufatura e também pelas vendas de cada veículo que sairá de suas linhas de montagem.
Importada?
Para o presidente da marca coreana no Brasil, a Santa Cruz seria bem-vinda ao mercado brasileiro, mas existe um fator preponderante na equação.
“Como produto caberia [no Brasil]. Mas o problema é que não temos capacidade produtiva, vende tudo. Só se produz nos Estados Unidos e a capacidade já está todo comprometida. Enquanto não houver este aumento [de capacidade] a gente não consegue trazer”.
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Faria sentido importar a Santa Cruz ao Brasil? Sim e não. Para a imagem da Hyundai por aqui seria ótimo. Porém, devido a variação cambial e impostos de importação (alíquota de 35%), a Santa Cruz não conseguiria disputar de igual para igual (em termos de volume e preço) com picapes nacionais do porte de Ram Rampage, Fiat Toro e Chevrolet Montana. Ficaria na mesma situação atual da Ford Maverick…
Novo Tucson vem aí? E o segundo carro?
Com a Santa Cruz fora da jogada, o novo Tucson tem o caminho aberto e se torna o principal candidato a ser produzido em Goiás. A ausência do SUV entre os primeiros carros importados da Hyundai ao Brasil pode ser um grande indicativo que algo está sendo preparado. “É um produto com muito nome e prestígio, e que não queremos deixar de explorar”, explica Cousseau. Perguntado se o icônico utilitário seria feito em Anápolis em 2025, o executivo desconversou: “Falamos disso em 2025.”
Hyundai Tucson de nova geração é um dos mais cotados a ser fabricado no Brasil em 2025
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Outro indício forte foi confirmado por Carlos Alberto de Oliveira Andrade Filho. O presidente da Caoa afirmou que a “a fábrica de Anápolis já está preparada para produzir modelos do tipo híbrido plug-in e isso estará à disposição da Hyundai”. O novo Tucson tem versões híbridas no exterior. Autoesporte, inclusive, já teve a oportunidade de dirigir.
O segundo produto prometido pela Hyundai a ser feito em Goiás é uma incógnita. Uma aposta forte seria um SUV de grande volume de vendas e com porte menor que o Creta. Eis que surge o Hyundai Venue, um utilitário compacto para concorrer ali no segmento de Fiat Pulse, Renault Kardian, VW Nivus e o futuro SUV da VW menor que o T-Cross.
Lançado em 2019, o Venue já chegaria aqui com o facelift de meia vida, mas a medidas devem permanecer as mesmas: 4 metros de comprimento – 24 centímetros a menos do que o Creta brasileiro – e 2,51 m entre-eixos. A motorização seria da atual linha de HB20 e Creta, o 1.0 turbo de 120 cv e 17,5 kgfm de torque.
Hyundai Venue foi feito pensado para o público jovem e pode pintar no Brasil em breve
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