Marca avisou a concessionários que todos os modelos de sua gama terão pelo menos uma versão híbrida leve nos próximos anos O plano de eletrificação da Stellantis para o Brasil será expandido em nem tantos anos assim. Autoesporte apurou que a Fiat, marca mais vendida da fabricante no país, terá pelo menos uma versão híbrida leve flex em todos os seus modelos vendidos no mercado nacional. E isso não demorará muito a acontecer: está previsto para ser concretizado nos próximos três anos, no mais tardar até 2028.
Vale lembrar que quase todos os produtos nacionais da Fiat contarão com um sistema híbrido leve (MHEV) de 12 Volts, o mais simples dos conjuntos Bio-Hybrid apresentados pela fabricante em 2023, preparado para gasolina ou etanol. Nele, um pequeno motor elétrico de 4 cv substitui o alternador e o motor de partida, ligando-se ao virabrequim do motor a combustão e a uma pequena bateria de íons de lítio, localizada sob o banco do motorista, por correia.
Versão mais simples da plataforma Bio-Hybrid da Stellantis
Reprodução
Esse motor elétrico não traciona as rodas, mas ajuda a alimentar a arquitetura eletro-eletrônica do veículo e a transformar energia elétrica em mecânica, gerando um pequeno torque adicional. Desse modo, permite economizar combustível e reduzir a emissão de poluentes na fase fria do motor a combustão, assim que o automóvel é ligado.
Possibilita, ainda, que o veículo siga funcionando com o motor desacoplado da transmissão durante períodos sem aceleração a velocidades de cruzeiro, o chamado “modo velejar” ou coasting. Também conta com sistema start-stop de geração mais avançada.
Inicialmente, o sistema Bio-Hybrid MHEV da Stellantis virá aliado ao motor T200, o 1.0 GSE turbo flex 12V de três cilindros, com injeção direta e sistema MultiAir III de variação inteligente das válvulas de admissão e escape, de até 130 cv e 20,4 kgfm. Não há, ainda, confirmação, sobre ganho de potência ou torque combinados.
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Quais carros da Fiat terão motor híbrido leve
O conjunto T200 Bio-Hybrid híbrido leve flex de 12V estará presente nos seguintes modelos da Fiat: o projeto F1H, também conhecido como Grande Panda ou Uno, que sucederá de uma só vez ao Mobi e ao Argo no Brasil, e deve chegar em 2026; os irmãos Pulse e Fastback, que receberão a configuração levemente eletrificada já nos próximos meses.
Fiat Pulse deve ser o primeiro carro híbrido leve flex da marca, junto com o Fastback
Renato Durães
A Strada, que deve ser a última a adotar essa motorização. Mobi, Argo e Cronos não devem ser contemplados, pois tendem a ser descontinuados até lá. Além da Fiat, o motor T200 Bio-Hybrid híbrido leve estará presente também em toda a gama das marcas Peugeot (208 e 2008) e Citroën (C3, Aircross e Basalt) no Brasil, além do Jeep Avenger.
Fiat Toro será o único modelo da marca com o sistema Bio-Hybrid e-DCT de 48V, mais robusto
Renato Durães/Autoesporte
Curioso deve ser o caminho adotado pela Toro, que, diferentemente, dos outros produtos da gama da Fiat, compartilha plataforma com os Jeep Renegade, Compass e Commander. No caso da caminhonete, o conjunto híbrido será o T270 Bio-Hybrid e-DCT, de 48V, mais complexo, com um motor elétrico de 30 cv capaz de tracionar as rodas sozinho por alguns segundos a velocidades até 30 km/h.
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Por fim, o sistema Bio-Hybrid plug-in, com recarga externa e atualmente em uso pelo Jeep Compass 4xe, embora só a gasolina, não deve ser aproveitado pela Fiat e será usado pelas versões de topo de Compass e Commander, além da Ram Rampage.
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