Alerta acontece depois de duas mortes serem confirmadas por causa da explosão do acessório de segurança nos Estados Unidos Anos já se passaram desde o escândalo dos “airgbags mortais” da empresa japonesa Takata. Mesmo assim, algumas fabricantes de veículos continuam convocando recalls ao redor do mundo. Nesta quinta-feira (3) foi a vez da Stellantis pedir para que os proprietários de 276 mil carros de modelos antigos parem de dirigi-los nos Estados Unidos.
A marca afirma que os airbags do lado do motorista dos modelos Dodge Magnum 2005-2010, Dodge Charger, Dodge Challenger e Chrysler 300 estão com defeito.
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O pedido acontece depois de duas pessoas morrerem com explosões de airbags da Takata em Dodge Chargers 2010 em menos de sete meses no país. Além disso, há ainda uma suspeita de que um outro homem tenha falecido por causa de uma ruptura do inflador do acessório de segurança do mesmo veículo.
De acordo com a Stellantis, cerca de 2 milhões de automóveis fabricados pela empresa com airbags da Takata foram recolhidos desde 2015. No entanto, nem todos os proprietários levaram seus veículos para fazer o reparo gratuito na época. Ainda assim, a marca disse que tentou entrar em contato com os donos desses carros diversas vezes.
Qual o defeito dos airbags da Takata?
Os airbags da Takata eram feitos com nitrato de amônio. O problema é que o produto químico tende a se tornar mais volátil com o passar do tempo se for exposto à altas temperaturas ou se entrar em contato com umidade.
Quando isso acontece, as bolsas de segurança explodem mais rápido do que o previsto e acabam projetando fragmentos contra o motorista ou os demais passageiros.
Airbag da Takata é responsável pelo maior recall do mundo em mais de 100 milhões de veículos
Getty Images
Os acidentes relacionados à explosão de airbags da Takata já causaram mais de 20 mortes ao redor do mundo e deixaram outras cerca de 180 pessoas feridas. Por isso, a empresa é responsável pelo maior recall do mundo envolvendo mais de 100 milhões de veículos e declarou falência em 2017.
Além dos automóveis do grupo Stellantis, várias outras montadoras também foram afetadas com o problema dos airbags da empresa japonesa, incluindo Honda, Toyota, Nissan, BMW, Ford e General Motors.
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