Segundo dados da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), 70% dos carros brasileiros rodam sem seguro.
Este dado reflete uma realidade preocupante para os motoristas e o mercado, pois a ausência de um seguro adequado pode trazer consequências graves, tanto financeiras quanto legais, para os proprietários de veículos.
Aliado a isso, há um outro agravante: muitos proprietários de veículos adquirem proteção veicular, pensando que é seguro de automóvel.
Há diferenças como explica nesse artigo, a especialista em seguros do Grupo Sentinela, Adriane Aranha.
Muitas pessoas acreditam que não precisarão do seguro, que custa caro ou que sejam imunes a acidentes. No entanto, acidentes podem acontecer a qualquer momento, e a falta de cobertura pode resultar em grandes prejuízos.
Sem seguro, motoristas ficam totalmente expostos a custos elevados com consertos, atendimento médico e até indenizações a terceiros.
Além disso, há o risco de perda total do veículo em casos de furto, roubo ou eventos potencialmente danosos, como enchentes e até má conservação de vias. Algo que pode impactar diretamente no orçamento da família e até dos negócios, quando se trata de empresa.
Adriane reforça que essa falta de cobertura não só traz prejuízos individuais, mas também impacta todo o setor.
“Se mais pessoas contratassem seguros, o valor poderia ser consideravelmente menor, já que o risco seria distribuído de forma mais equilibrada entre todos os segurados”, explica ela.
Um dos pontos que mais gera confusão entre os consumidores é a diferença entre segurança e proteção veicular.
Embora ambos ofereçam algum nível de cobertura, há diferenças fundamentais que devem ser observadas:
As seguradoras são obrigadas a cumprir uma série de requisitos para garantir que o cliente tenha seus direitos assegurados, e em casos de problemas, o consumidor pode recorrer à Susep para mediar soluções.
No entanto, a proteção veicular não possui o mesmo nível de regulamentação ou garantia, o que pode resultar em dificuldades para o consumidor em caso de sinistros.
“A proteção veicular não tem o respaldo da Susep, o que significa que, em caso de problemas, o consumidor pode enfrentar mais dificuldades para ser ressarcido”, alerta Adriane.
Atualmente, há um projeto em votação no Senado que visa regulamentações às associações de proteção veicular, impondo as mesmas diretrizes da Susep a essas instituições.
Se aprovado, esse projeto poderá trazer mais segurança aos consumidores que optam por essa modalidade, aproximando-se das garantias oferecidas pelo seguro tradicional.
“Essa mudança seria muito positiva para o mercado e para os consumidores, pois garantiria que as associações de proteção veicular seguissem regras mais rígidas, como as oferecidas por nós seguradoras”, afirma.
A escolha entre um seguro tradicional e a proteção veicular deve ser feita com cautela e com base nas necessidades e no perfil do motorista. O mais importante é não circular sem nenhuma forma de cobertura.
Como bem ressalta Adriane, “andar sem qualquer seguro é um risco que ninguém deveria correr. O custo inicial pode parecer alto, mas o prejuízo poderá ser muito maior”.
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