Primeira caminhonete híbrida plug-in do Brasil é o modelo médio mais caro do país, mas também um dos mais completos A primeira picape híbrida plug-in do Brasil acaba de ser lançada. A BYD Shark foi apresentada em evento neste sábado (19) em Goiânia (GO). Oferecida em versão única de acabamento, custa R$ 379.800. Clique aqui para ler em primeira mão nosso teste exclusivo.
A nova BYD Shark chega para ser concorrente de modelos de porte médio a diesel, como as consagradas Toyota Hilux, Ford Ranger e Chevrolet S10. Não à toa, a BYD escolheu a região que mais vende picapes no país para promover o lançamento de sua caminhonete: o centro-oeste.
Nós próximos parágrafos, você vai descobrir as principais informações sobre a picape. Veja dados de motorização, equipamentos, dimensões e capacidades do modelo.
TESTE: Veja como anda a BYD Shark
BYD Shark – Dianteira
Murilo Góes/Autoesporte
BYD Shark – Motor e câmbio
Para encarar as rivais dotadas de motor a diesel, a Shark lança mão de um conjunto híbrido plug-in (PHEV) chamado DMO, formado por um motor 1.5 turbo a gasolina quatro-cilindros de 183 cv e 26,5 kgfm e outros dois elétricos, um sobre cada eixo. O dianteiro tem 231 cv e 31,6 kgfm e o traseiro, 204 cv e 34,6 kgfm. Combinados, os três motores entregam 437 cv de potência e 65 kgfm de torque.
O câmbio automático tem apenas uma marcha física, como nos Honda e:HEV. As demais relações são complementadas pelos motores elétricos. A tração é 4×4. Em nosso teste no Rota 127 Campo de Provas, a Shark levou 5,8 segundos para ir de 0 a 100 km/h.
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BYD Shark – Bateria e autonomia
As baterias Blade por lâminas de LFP (lítio-ferro-fosfato) da BYD Shark têm 29,6 kWh de capacidade. Assim, garantem uma autonomia de 57 km em modo elétrico, segundo o Inmetro. A recarga lenta (AC) pode ser feita a até 6,6 kW. Já a recarga rápida (DC) pode chegar a 55 kW.
Em relação às principais picapes a diesel, a Shark é um pouco maior. Suas dimensões são 5,45 metros de comprimento, 3,26 m de entre-eixos, 1,92 m de altura e 1,97 m de largura. A caçamba acomoda 1.200 litros, mas a capacidade de carga é menor que a das concorrentes a diesel que levam 1 tonelada. Na Shark, a carga máxima é de 790 kg, pouco mais que uma Fiat Strada (720 kg). Em nosso teste, explicamos por que a capacidade ficou limitada neste número.
BYD Shark – Dianteira dinâmica
Murilo Góes/Autoesporte
BYD Shark – Equipamentos
Entre os equipamentos de série da BYD Shark, há ar-condicionado digital de duas zonas, quadro de instrumentos digital de 10,25 polegadas, central multimídia de 12,8 polegadas com tela giratória, seletor de modos de condução, acesso por chave presencial ou cartão NFC, partida do motor por botão e bancos de couro com ajustes elétricos nos dianteiros.
BYD Shark: cabine traz acabamento mesclando couro e plásticos pretos com molduras e costuras alaranjadas
Murilo Góes/Autoesporte
Entre os itens de segurança, destaque para os seis airbags (frontais, laterais e de cortina), além do pacote Adas de segurança ativa composto por frenagem automática de emergência, alertas de saída de faixa com correção no volante, alerta de ponto cego e controlador de velocidade adaptativo (ACC). Só não há estacionamento autônomo, o popular park assist, nem assistente de tráfego traseiro cruzado.
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BYD Shark vai vender?
Apesar de ser a picape média mais cara do Brasil, superando os R$ 371.390 da Toyota Hilux GR-Sport, a BYD está otimista com a Shark. A expectativa da empresa é emplacar, todos os meses, entre 1.000 e 1.500 unidades. Caso a previsão se confirme, a Shark deverá brigar com a Mitsubishi L200 Triton pelo posto de quarta picape de porte médio mais vendida do país.
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