Marca anuncia novidades que devem chegar ao Brasil durante o Salão de Xangai (China), incluindo reestilizações e carros inéditos A BYD aproveita a visibilidade gerada pelo Salão de Xangai 2025 para apresentar ao mundo seus mais recentes lançamentos. O estande da marca exibe modelos inéditos, reestilizações de carros já conhecidos e diversos novos sistemas tecnológicos. Dentro desse pacote, há novidades para o Brasil que devem desembarcar por aqui entre o fim de 2025 e o início de 2026.
É o caso do inédito Bao 3, que chegará ao Brasil como Denza B3, e das atualizações dos modelos Dolphin e Song Pro. O primeiro chegará ao mercado brasileiro para inaugurar a linha de SUVs de estilo aventureiro da BYD, inserindo a marca em mais um importante nicho. Os outros dois, já conhecidos, terão visual renovado e novidades no pacote de equipamentos para seguirem à venda em seus respectivos segmentos.
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Como é o Bao 3 (Denza B3)
O Bao 3 já foi registrado no Brasil junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), e viralizou recentemente por trazer uma inusitada plataforma para drones no teto — recurso que também aparece nas patentes brasileiras. No Brasil, “trocará” de nome, chegará às lojas sob a batuta da Denza e atenderá pela alcunha de B3. É a mesma estratégia que a marca adotou com o Bao 5, que já desembarcou no país.
O modelo mede 4,61 metros de comprimento, 2,75 m de entre-eixos, 1,88 m de largura e 1,72 m de altura. Com o drone no teto, fruto de uma colaboração com a DJI, a altura pode atingir 1,92 m.
Painel do Bao 3 combina materiais de diferentes tipos e tela central giratória
Cauê Lira/Autoesporte
Na China, o B3 será movido por uma dupla de motores elétricos alimentados pela bateria de íons de lítio de 78,7 kWh. Cada um será posicionado em um eixo, garantindo tração integral. Na frente, são 148 cv. Atrás, 268 cv. A potência combinada, porém, não foi divulgada.
A autonomia é de 500 km no ciclo chinês, mais otimista que o padrão brasileiro de medida. Sobre desempenho, a BYD revelou que o novo SUV pode acelerar de zero a 100 km/h em 4,9 segundos. No Brasil, tudo indica que o modelo será vendido sob a batuta da Denza e atenderá pelo nome de B3.
Novo Dolphin está a caminho
Novo BYD Dolphin ganhou frente retocada e mais recursos na cabine
Cauê Lira/Autoesporte
Outro lançamento agurdado no o Brasil é a reestilização do Dolphin. Por fora, o modelo renovado adota faróis maiores com assinaturas de LED inéditas, além de para-choque com parte interior inteiramente remodelada. Na parte traseira, a marca removeu a escrita “Build Your Dreams” das lanternas interligadas para adotar apenas a sigla “BYD”. Os grafismos também são novos, com os LEDs formando novos desenhos.
Traseira exibe lanternas com nova assinatura luminosa
Cauê Lira/Autoesporte
Por dentro, destaque para novo volante de três raios, alavanca de câmbio posicionada logo atrás da coluna de direção (solução similar ao dos carros da Mercedes-Benz) e espaço extra no console central. Na China, o hatch adota seis alto-falantes, carregador sem fio de 50W e pode até contar com um compartimento que funciona como uma espécie de geladeira. Por fim, as telas de 8,8 polegadas do quadro de instrumentos e 12,8 polegadas da central multimídia giratória também foram atualizadas.
Novo Song Pro vem aí
Novo BYD Song Pro tem dianteira redesenhada e sistema híbrido aprimorado
Cauê Lira/Autoesporte
Apesar do lançamento relativamente recente no Brasil, o Song Pro já mudou na China. No Salão de Xangai, o modelo está sendo apresentado com dianteira redesenhada e agora baseada na filosofia Dragon Face. As novidades incluem faróis mais afilados e interligados por barra horizontal cromada, para-choque dianteiro remodelado, entradas de ar com estilo mais esportivo e nova malha inferior. Já a traseira praticamente não mudou.
Mecanicamente, o SUV estreia a quinta geração do sistema DM-i da BYD. O conjunto inclui motor 1.5 aspirado de 100 cv associado a um propulsor elétrico de 218 cv. Além disso, há bateria Blade fornecida pela FinDreams (subsidiária da BYD) com 18,3 kWh de capacidade. A chegada ao Brasil é esperada para 2026.
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