Sedã é equipado com motor de 150 cv, chega aos 100 km/h em 8,9 segundos e pode rodar até 14 km/l com gasolina Apesar de atualmente ter apenas uma versão esportiva disponível no catálogo, o Volkswagen Jetta já teve opções mais mansas que fizeram sucesso razoável no mercado brasileiro, apesar de nunca ter ameaçado a dupla Toyota Corolla e Honda Civic, que lidera o segmento de sedãs médios há anos.
Tanto que o ápice das vendas do modelo foi em 2012, quando emplacou pouco mais de 20 mil unidades. Enquanto isso, os rivais passavam de 50 mil exemplares. Mesmo assim, o alemão sempre teve seu séquito de fãs.
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Hoje seu apelo diminuiu porque além da proliferação dos SUVs, que deixaram muitos sedãs (e outras carrocerias) para escanteio, o modelo é oferecido apenas na versão GLI, que parte de salgados R$ 226.990. Mas continua sendo um carro muito bem equilibrado, equipado com motor 2.0 turbo de 231 cv e câmbio Tiptronic de sete marchas.
Mas se você sempre quis levar um Jetta para sua garagem, saiba que existem opções seminovas que podem ser uma compra interessante graças ao ótimo custo/benefício.
Autoesporte recomenda: Jetta R-Line 1.4 TSI flex 2019
Volkswagen Jetta R-Line traços esportivos, mas apenas estéticos
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Por menos de R$ 130 mil (exatos R$ 127.275 pela tabela Fipe), ou R$ 100 mil a menos que um zero km, é possível encontrar bons exemplares do Jetta R-Line que, apesar de não ter a pegada esportiva do atual GLI, tinha alguns detalhes que deixavam o visual mais invocado.
Entre os diferenciais externos estão teto, grade dianteira e retrovisores pintados de preto, rodas de liga leve com 17” e logotipo R-Line nas laterais. Por dentro há revestimentos escurecidos, bancos de couro e volante com base achatada que traz o emblema da versão.
Conjunto mecânico
Sedã é equipado com motor turbo e chega aos 100 km/h em 8,9 segundos
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O trem de força é formado pelo motor 1.4 turbo, que entrega 150 cv e 25,5 kgfm tanto com etanol quanto com gasolina, além de câmbio automático de dupla embreagem e seis marchas. Com esse conjunto, o sedã acelera de 0 a 100 km/h em 8,9 segundos e chega aos 210 km/h de velocidade máxima.
Para um sedã de 1.331 kg, ele é até econômico. Com gasolina, roda 10,9 km/l na cidade e 14 km/l na estrada; já quando abastecido com etanol, os números são 7,4 km/l e 9,6 km/l, respectivamente.
Espaço interno
Com 510 litros, porta-malas é um dos maiores da categoria
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Em termos de espaço, o sedã tem 4,70 metros de comprimento, 2,69 m de entre-eixos, 1,80 m de largura e 1,47 m de altura – ele é um pouco mais longo que rivais como Chevrolet Cruze (4,66 m), Honda Civic (4,64 m) e Toyota Corolla (4,62 m), mas tem um centímetro a menos na distância entre os eixos – os três têm exatamente 2,70 m.
Já no quesito porta-malas, seu ótimo volume de 510 litros só perde para o Civic e seus 519 l. Corolla (470 l) e Cruze (440 l) ficam bem atrás.
Itens de série
Versão tem acabamento escurecido e boa lista de equipamentos
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A lista de equipamentos do Jetta R-Line tem ar-condicionado digital com duas zonas, seis airbags, assistente de partida em rampas, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro com câmera de ré, direção elétrica, controle de cruzeiro adaptativo (ACC) com frenagem de emergência, quatro modos de condução, painel de instrumentos digital, iluminação ambiente com dez opções de cores, sensor crepuscular e de chuva e central multimídia tela sensível ao toque de 8 polegadas.
Histórico
Primeira geração (ou quinta) do Volkswagen Jetta era equipada com motor 2.5 de cinco cilindros
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Lançado por aqui no final de 2006 (como ano/modelo 2007), o Jetta já estava em sua quinta geração, uma vez que o sedã existe desde 1979 em outros mercados. Quando estreou no Brasil, era equipado com o excelente 2.5 de cinco cilindros de 150 cv (170 cv a partir do ano seguinte) e câmbio automático de seis marchas, conjunto que até hoje é lembrado com saudosismo.
A partir de 2011, na segunda geração (e sexta para o resto do mundo), o motor 2.5 foi aposentado e chegaram nas versões Comfortline, equipada com um 2.0 8V flex de até 120 cv e opção de câmbio manual ou automático, e Highline, com o 2.0 TSI a gasolina de 200 cv (que recebeu um upgrade para entregar 211 cv em 2013) e caixa DSG de dupla embreagem.
Em 2015, já na segunda geração, sedã foi reestilizado
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Em 2015, o Jetta o sedã passou por uma leve reestilização e recebeu a nova versão de entrada Trendline, que também trazia o propulsor usado na Comfortline.
Mas não demorou muito para que a Volkswagen tirasse de linha o obsoleto motor 2.0 8V e colocasse o 1.4 TSI flex de 150 cv no lugar, o mesmo usado no Golf – afinal, o Jetta sempre compartilhou a plataforma com o hatch médio, apesar de hoje usarem derivações distintas da MQB. O câmbio podia ser manual ou automático de seis marchas.
Ainda naquele ano, o sedã – até então apenas importado do México – chegou a ser produzido no Brasil, na fábrica de São Bernardo do Campo (SP), por um breve período, até 2016. Mas apenas na versão Comfortline, já que a Trendline e a Highline continuaram sendo trazidas da cidade mexicana de Puebla.
Atualmente, Jetta é vendido apenas na versão esportiva GLI
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Ao final de 2018, a sétima geração estreou no mercado brasileiro como modelo 2019 e em duas versões: Comfortline e R-Line, ambas equipadas com motor 1.4 TSI de 150 cv e câmbio automático de seis marchas. No ano seguinte, em junho de 2019, a versão esportiva GLI foi lançada com o 2.0 de 230 cv.
Na linha 2021, porém, a Volkswagen decidiu encerrar a oferta das versões 1.4 e manter somente a GLI, que recebeu um facelift em 2022 e novidades como câmbio de sete marchas e motor recalibrado para atender as novas normas de emissões – com 1 cv a mais.
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