SUVs também trazem novidades no interior, como tela que integra painel de instrumentos e central multimídia Os BMW X5 e X6 2024 acabam de receber uma reestilização de meia vida que não se resume a detalhes estéticos. Aliás, o design foi a menos empolgante entre as novidades da dupla de SUVs. É na mecânica que as mudanças receberam o maior destaque.
Reestilização do BMW X5 pode até passar despercebida
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Mas primeiro vamos falar do estilo. Os faróis ficaram mais finos e trazem agora luzes diurnas de rodagem em formato de flecha. O X5 recebe a iluminação da grade, já oferecida no X6 há alguns anos, além de para-choque dianteiro redesenhado com entradas de ar verticais. Já o SUV-cupê traz o pacote M Sport e uma seção octogonal no para-choque logo abaixo da grade.
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Se por fora as mudanças chamam pouca atenção, o mesmo não pode ser dito do interior. Os dois modelos recebem a mais recente central multimídia com tela curvada de 14,9 polegadas integrada a um painel de instrumentos de 12,3”, que dá impressão de uma peça única. Há comandos por voz e gestos também.
A alavanca de câmbio dá lugar a um pequeno seletor de marchas, localizado no console central ao lado do controle giratório do do sistema iDrive. Botões sensíveis ao toque, saídas de ar-condicionado superfinas e uma versão da barra de iluminação ambiente já vista em Série 7 e X7 completam o visual.
Tela curvada integra a central multimídia ao painel de instrumentos
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Também herdada do X7 é a nova linha de motores mais potentes. Começando pelas versões de entrada temos o X5 sDrive40i (com tração traseira), o X5 xDrive40i e o X6 xDrive 40i (ambos com tração integral), que trazem o novo 3.0 biturbo de seis cilindros em linha com tecnologia híbrida leve que entrega 40 cv a mais que o anterior, chegando a 380 cv e 55,1 kgfm. Nos modelos 4×4, a aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 5,2 segundos.
Faróis do BMW X6 ficaram mais finos e com DRLs em forma de flecha
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Esse mesmo propulsor também é usado no X5 xDrive50e PHEV (o X6 ainda não tem uma opção híbrida plug-in), que é combinado a um motor elétrico de 197 cv (bem mais que os 113 cv do antigo xDrive45e). Combinado, o conjunto gera 483 cv e 71,3 kgfm, um salto de performance em relação ao antecessor e seus 389 cv e 61,2 kgfm.
Linha de motores traz novas opções mais potentes
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O 0 a 100 km/h também passou de 5,3 segundos para 4,6 s. Já a autonomia elétrica fica em 64 km (48 km antes). Isso graças à bateria, que cresceu de 24 kWh para 29,5 kWh, e o novo sistema de recarga que suporta agora 7,4 kW, ante os 3,7 kW do anterior.
Os modelos de topo, X5 e X6 M60i trazem o novo V8 4.4 (também originário da linha do X7) com sistema híbrido leve de 48V de 525 cv e 76,4 kgfm. Com esse conjunto, os SUVs chegam aos 100 km/h em 4,2 s.
Cabine tem iluminação ambiente herdada do X7
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Todas as versões do X6 trazem ainda amortecedores adaptativos de série e o X5 xDrive50e pode receber suspensão a ar como opcional. Por fim, as configurações M60i dos dois modelos têm agora sistema de esterçamento das rodas traseiras. Os carros começam a ser produzidos na fábrica da BMW em Spartanburg, na Carolina do Sul (EUA) em abril e ainda não há previsão para a chegada da dupla no Brasil.
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