Em comparação a janeiro de 2022, no entanto, setor cresceu quase 12% Impostos, gastos com educação e pagamentos das compras de dezembro minguaram as vendas de automóveis e comerciais leves no primeiro mês de 2023. O total de emplacamentos registrou uma forte queda de 35% em relação ao mês anterior. Se compararmos com janeiro de 2022, porém, o segmento se superou e cresceu 11,9%.
Dados divulgados na última quinta-feira (2) pela Fenabrave, a associação que representa as concessionárias, apontam que 130.460 automóveis e comerciais leves foram vendidos em janeiro de 2023. Ou seja, número 35% menor do que as 202.165 unidades comercializadas em dezembro do ano passado, mês em que normalmente vende-se mais.
Já no primeiro mês do ano, a situação é contrária: o consumidor tem despesas como IPVA, IPTU, matrículas, material escolar, e portanto, não sobra dinheiro para investir em um veículo.
Mesmo assim, as unidades licenciadas em janeiro de 2023 representam um aumento 11,9% frente a janeiro de 2022, quando 116.626 automóveis e comerciais leves foram emplacados. Vale lembrar que, nessa época, as montadoras ainda enfrentavam o problema da falta de semicondutores e o avanço da variante Ômicron da Covid-19. Aquele foi o pior mês vendas em janeiro desde 2005, segundo a associação.
Por falta de semicondutores, montadoras precisaram suspender as linhas de montagem temporariamente
Divulgação
Queda geral
Nem as vendas de ônibus, caminhões ou motos em janeiro superou o volume de dezembro. Surpreendentemente, todos as categorias começaram 2023 em baixa. A queda mais volumosa frente a dezembro, porém, foi entre os automóveis: de 36,7%.
Projeção estável
Apesar do susto em janeiro, a Fenabrave projeta uma estabilidade para 2023. Assim, a estimativa é fechar o ano com 1.957.706 automóveis e comerciais leves emplacados. Em 2022, o mercado fechou com 1.957.699 unidades vendidas.
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