Picape será desenvolvida em parceria com empresas de engenharia para ajuda na descarbonização do setor industrial A Toyota desenvolveu um protótipo da Hilux movido a células de hidrogênio, equipado com o mesmo conjunto usado na segunda geração do Mirai. A primeira picape a usar esse tipo de propulsão será fabricada no Reino Unido a partir de 2023 por um consórcio de empresas de engenharia e com subsídio do governo britânico.
Toyota Hilux terá tanques de hidrogênio para alimentar o motor elétrico
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O projeto faz parte de uma iniciativa governamental chamada Centro de Propulsão Avançada, que financia o desenvolvimento de veículos com zero emissão de poluentes para a região. Para isso será destinado um fundo de 11,3 milhões de libras (mais de R$ 71 milhões na conversão direta).
Usando a Hilux como base, a equipe vai remover o motor a diesel e substituí-lo pelo trem de força mais “limpo”. A segunda geração do sistema de Fuel Cell Electric Vehicles (FCEV) da Toyota inclui as células de combustível, o motor elétrico e os tanques de hidrogênio.
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O conjunto do Mirai foi escolhido em detrimento de outros modelos experimentais com propulsão a hidrogênio, como os encontrados em protótipos do Yaris e do Corolla.
A Toyota não revelou as especificações técnicas da chamada Hilux H2, mas no Mirai o motor entrega 185 cv e 30,6 kgfm, além de soltar apenas água pelo escapamento. Como comparação, o 2.8 turbodiesel na Hilux tradicional gera 204 cv e 50,9 kgfm. A picape, porém, deve oferecer tração integral, ao contrário do sedã, que tem tração traseira.
Picape usará o conjunto de células de combustível do sedã Mirai
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Para construir o modelo, a Toyota vai trabalhar em conjunto com empresas do Reino Unido para ajudar no desenvolvimento do conjunto propulsor, com a integração do sistema de células de combustível ao chassi, o gerenciamento termodinâmico e as exigências em relação aos índices de segurança.
Em comunicado, a montadora japonesa afirmou que a ideia é produzir uma série pequena a princípio para então “investigar o uso da tecnologia de células de combustível em um segmento essencial para um grande número de empresas e ajudar na movimentação do setor rumo à descarbonização”.
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