Ex-piloto da equipe britânica na Fórmula 1 se diverte a bordo do esportivo 765 LT Daniel Ricciardo aproveitou sua temporada de despedida da McLaren na Fórmula 1 para pilotar um esportivo da marca britânica em uma ação comercial de um de seus patrocinadores pessoais. O piloto australiano embarcou em um McLaren 765 LT (que teve apenas 765 exemplares produzidos), em Willow Springs, tradicional circuito no estado da Califórnia (EUA) a pouco mais de 100 km de Los Angeles.
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O agora terceiro piloto da equipe Red Bull se divertiu no circuito norte-americano com derrapagens controladas, mas chegou a até perder o controle em certo momento. E reagiu como sempre: com uma bela gargalhada.
Ricciardo, porém, não poderá mais “brincar” com um McLaren (ou qualquer outro automóvel) e terá de voltar a “esconder” seu carro particular. O piloto comprou um 675 LT – uma versão abaixo do 765 LT – ainda nos tempos de Red Bull que, inicialmente, tinha acordo com outras fabricantes de automóveis, como Infiniti e Aston Martin. Atualmente os pilotos da Red Bull usam carros da Honda, parceira no desenvolvimento dos motores.
Depois que saiu da equipe austríaca, Ricciardo também teve de manter seu “brinquedo” na garagem por mais dois anos, já que defendeu as cores da Renault. Quando foi pra McLaren, na temporada 2020, finalmente o australiano pode exibir seu superesportivo de 675 cv que acelera de 0 a 100 km/h em 2,9 segundos sem restrições.
Voltando ao 765 LT, o modelo é uma evolução do 720 S, lançado em 2018. Seu nome faz referência aos brutais 765 cv extraídos do motor V8 4.0 biturbo, que ainda despeja 81,6 kgfm – são 45 cv e 3 kgfm a mais que o 720 S. Além de mais potente, também é mais leve, com 1.279 kg, ou exatos 80 kg a menos.
No interior, seus bancos concha são de fibra de carbono, o que reduz o peso em 18 kg. Além disso, para ficar mais leve, não há ar-condicionado ou sistema de áudio, que podem ser comprados em um pacote à parte.
Por fora também há partes de fibra de carbono, como a asa traseira móvel que melhora a aerodinâmica. A redução de peso ainda está nas rodas de liga leve forjadas, no escapamento de titânio (reduzindo em 40% o peso em relação ao aço) e nos discos de freio de carbono-cerâmica, iguais aos do Senna, que tem 800 cv. A suspensão também foi recalibrada.
Daniel Ricciardo posa com seu McLaren 675 Long Tail na cor azul Burton; esportivo de 675 cv acelera de 0 a 100 km/h em 2,9 s
Reprodução/Instagram
Esses 80 kg a menos e 45 cv a mais fazem o novo LT acelerar de 0 a 100 km/h em 2,7 segundos – 0,2 segundo mais rápido que o 700 S –, alcançar os 200 km/h em 7,2 segundos – 0,7 segundo mais rápido – e atingir velocidade máxima de 330 km/h.
Antes de anunciar seu futuro fora da McLaren, Ricciardo teve uma série especial do 720S batizada com seu nome. A representante oficial da marca no Brasil, a UK Motors, trouxe ao país cinco das 765 unidades do 765 LT produzidas globalmente. Cada uma saiu por nada menos que R$ 5 milhões. E esgotou.
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