Sedã deixa de ser produzido após 14 anos; relembre a história de um dos carros mais vendidos do Brasil Na semana em que o Gol deixou de ser fabricado definitivamente, a Volkswagen confirma o fim da produção do Voyage em Taubaté (SP). Conforme apurado por Autoesporte, os estoques nas concessionárias estão zerados e os lojistas não aceitam novas encomendas pelo sedã compacto.
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Sendo assim, o Voyage deixa de ser vendido no Brasil e na América do Sul após 14 anos em linha. A segunda geração do sedã foi lançada em 2008, ao lado do Gol e da Saveiro, como um carro mais barato que o Polo Sedan. Antes disso, o Voyage foi produzido entre 1981 e 1996, com base no Gol quadrado.
Volkswagen Voyage durante seu último facelift, em 2016
Autoesporte
Apesar de ter saído de linha, o Volkswagen Voyage ainda aparece no site da marca com motor 1.0 de três cilindros, desenvolvendo 76 cv de potência e 9,7 kgfm de torque, com câmbio manual de cinco marchas. A versão com motor 1.6 de 120 cv, 16 kgfm e câmbio automático de seis marchas não está mais no catálogo.
O modelo partia de R$ 66.600 na versão 1.0 manual e chegava a R$ 75.390 na versão 1.6 automática na linha 2022. Logo, o mercado brasileiro também perde um de seus carros mais baratos. O sedã mais em conta na linha da Volkswagen passa a ser o Virtus Comfortline 200 TSI, que começa em R$ 113.990.
Uma história de sucesso
O primeiro Volkswagen Voyage foi fabricado em 1981
Divulgação
O Voyage foi lançado no Brasil apenas um ano após o Gol. Com visual inspirado no do Polo europeu, o sedã compacto atacou o segmento dominado por Ford Corcel e Chevrolet Chevette, seus principais rivais na década de 1980.
Ao longo dos anos, a primeira geração do Voyage acompanhou a evolução de Gol, Saveiro e Parati. Na primeira metade dos anos 1990, a Volkswagen do Brasil começou a projetar sua segunda geração, baseada no Gol “bolinha”, porém sem a autorização do chefe global de design da marca, Hartmut Warkuss.
Protótipo do Voyage de segunda geração dos anos 1990, que nunca foi lançado
Reprodução
O plano foi derrubado pela Volkswagen da Argentina, que seria responsável pela produção do Polo Classic a partir de 1996. Existia o temor de que os carros poderiam canibalizar um ao outro, e a balança pendeu para os argentinos.
Por anos, a existência do Voyage “bolinha” não passou de um rumor. Mas há alguns meses, o antigo chefe de design da Volkswagen, Luiz Alberto Veiga, finalmente revelou imagens e detalhes do projeto.
O último facelift do Voyage foi em 2016
Divulgação
O Voyage voltou aos planos da Volkswagen em 2008, quando sentiu a necessidade de lançar um sedã mais barato que o Polo. A segunda geração foi produzida durante 14 anos, passando por três facelifts nesse período.
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