Saiba quais são as impressões das pessoas que dirigem o hatch no dia a dia O Fiat Argo foi lançado em 2017 com a tarefa tripla de substituir Palio, Punto e Bravo na linha da marca italiana. O hatch foi projetado para que suas versões mais simples pudessem cumprir o papel de um carro de entrada, enquanto os modelos mais caros entrariam em linha com o patamar de um hatch médio.
Em mais uma matéria de Opinião do Dono, a Autoesporte revela quais são as percepções dos proprietários do Argo. Saiba o que ele tem de bom e o que poderia ser melhor na percepção de quem dirige o compacto no dia a dia. E não deixe de conferir as opiniões dos donos de Fiat Strada, Volkswagen Polo e Toyota Etios nos links abaixo:
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Impressão geral
Interior bem acabado e com variedade de materiais conquista clientes do Fiat Argo
Divulgação
A percepção dos donos é de que o Fiat Argo é um carro condizente com seu valor. “Quando comprei, estava mais barato que os principais rivais, como Polo e Yaris”, conta o analista Diogo Pereira, dono de um modelo 1.3 Drive. “Não é o mais espaçoso e nem o mais potente, mas me atende bem. Estou satisfeito.”
“O visual foi um dos motivos para a compra. Acho esse carro lindo, por dentro e por fora”, continua o analista. “O interior é todo de plástico, mas tem algumas texturas. As três saídas centrais do ar-condicionado me lembram aquele visual antigo da Mercedes.”
O vendedor Antônio Figueiredo, proprietário de um Argo Precision 1.8 2019, diz que o interior foi determinante para sua compra. “Gosto do visual do carro, mas acho que por fora ele é meio ‘Palio’. Foi no design interno que o santo bateu e o Argo me conquistou”, afirma. “Entretanto, não gosto do tecido que foi usado nos bancos. Eles acumulam muita sujeira.”
Caio Hirai, estudante de jornalismo e proprietário de um Argo 1.0, diz que o design interno do hatch não o agrada por completo. “O interior poderia ser um pouco mais legal.”
Preço
Antes de comprar o Argo, Figueiredo diz que ficou indeciso entre Toyota Yaris e Volkswagen Polo. “O Polo me interessava bastante, mas estava muito caro. Tive a oportunidade de comprar o Argo com desconto”, afirma o vendedor. “Acho que paguei um valor razoável pelo meu Argo 1.0.”
Consumo
Quando foi lançado no Brasil, em 2017, o Argo tinha três opções de motor: 1.0 de 75 cv e 10,4 kgfm (câmbio manual), 1.3 de 107 cv e 13,7 kgfm (manual ou automatizado) e 1.8 de 139 cv e 19,3 kgfm (manual ou automático).
Figueiredo diz que achou seu Argo 1.8 beberrão no início. “Tenho um Civic 2.0 que é mais econômico que ele, mas aprendi a andar de uma forma mais eficiente. Quando pego a Marginal Pinheiros livre, chego a fazer 10 km/l com etanol.”
“Acho que o motor 1.3 não é tão potente quanto poderia, mas o consumo de combustível é excelente. Dirigindo de boa na estrada, dá para fazer em torno de 18 km/l com gasolina. Isso segundo o computador de bordo”, ressalta Pereira.
“Rodando na cidade, faço 11 km/l com etanol. Acho que é um carro bem econômico para o meu tipo de uso”, diz Hirai.
Dirigibilidade
Suspensão é destaque no Fiat Argo, segundo os donos
Autoesporte
A impressão geral de dirigibilidade por parte dos donos também é positiva. “Gosto demais do acerto de suspensão. A direção é bem leve”, diz Figueiredo. “O motor tem um certo delay para responder às acelerações. Estranhei isso no começo, mas agora estou acostumado”, afirma.
“O motor 1.3 é suave e econômico. Para um carro aspirado, acho que está de bom tamanho”, acredita Pereira. “O câmbio é meio borrachudo. Poderia ser mais direto, com engates mais curtos.”
Conectividade
Central multimídia do Fiat Argo trava com frequência
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Figueiredo diz que gosta da qualidade de som do seu Argo, mas ressalta que a conectividade poderia ser melhor. “O isolamento acústico é legal e as batidas das músicas são bem vigorosas. O problema é que o sistema UConnect trava demais, tanto no Android Auto quanto no Apple CarPlay.”
Fica claro que o Argo poderia ser melhor em alguns critérios, mas os proprietários estão satisfeitos com suas compras. O painel caprichado e a economia de combustível (principalmente nas versões 1.0 e 1.3) são os principais atrativos, enquanto alguns tópicos sobre dirigibilidade e conectividade poderiam melhorar. Fique ligado na Autoesporte para mais opiniões dos donos.
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