Marca chinesa inicia produção nacional neste ano e já trabalha em versões bicombustível de seus propulsores 1.5 e 2.0 Embora mais comedida em seus passos no Brasil que algumas rivais, a GWM também se movimenta com o objetivo óbvio de desbancar a concorrência. Se admite pequeno revés na inauguração de sua fábrica de Iracemápolis (SP), garante estar focada nesta frente e também, claro, no desenvolvimento dos seus veículos com sistema híbrido flex.
Durante evento de lançamento do GWM Tank 300, em Brotas (SP), fontes ligadas à montadora confirmaram à reportagem de Autoesporte que, de fato, lançará seu primeiro carro dotado de tal tecnologia em 2026. No entanto, a empresa abriu um pouco mais acerca de sua estratégia e garantiu que vem testando o sistema tanto no propulsor 1.5, que equipa o Haval H6, quanto no 2.0 do recém-lançado jipão e da picape Poer.
Picape Poer pode ser o primeiro produto da GWM a receber sistema híbrido flex
Leonardo Felix/Autoesporte
A grande dificuldade no desenvolvimento, segundo interlocutores, não se encontra na gasolina E30, nova mistura que amplia o percentual de etanol anidro na gasolina de 27,5% para 30%. O problema reside no etanol hidratado, vendido na bomba, que tem menor graduação alcoólica e mais água em sua composição.
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Esta peculiaridade tem desafiado a equipe de pesquisa e desenvolvimento da GWM. De todo modo, a montadora garante que seu híbrido flex sai em 2026. Isso mesmo com, ao menos por ora, as indefinições acerca das alíquotas do IPI Verde.
De acordo com reportagem da agência Autodata, as montadoras ainda não chegaram a um denominador comum sobre o imposto. Algumas fabricantes, diz o texto, “falam em escalonar a tributação por potência”, já outras “defendem a cobrança por eficiência energética”. Mesmo assim, o intuito da GWM é seguir seu próprio cronograma.
Fontes, porém, afirmam que o produto da marca a estrear o sistema híbrido flex ainda não foi definido. No páreo, salientam, estão Haval H6 e Poer. Estes são, na ordem, primeiro e segundo veículos a serem produzidos na unidade de Iracemápolis. Assim, há certo favoritismo para o SUV.
Ainda temos na parada, contudo, o Haval H4, rival do Toyota Corolla Cross Hybrid, que se valerá do mesmo 1.5 turbo, quatro-cilindros, 16V do H6 aqui no Brasil. Além disso, temos também o Tank 300. O jipão, considerado “o primeiro passo da GWM na seara do agro”, é outro postulante a receber conjunto híbrido flex.
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