Autoesporte foi até o campo de provas da Chevrolet para mostrar se o comportamento dos condutores impacta em quanto gastam os automóveis Pé nervoso, falta de paciência, irritação com o anda e para, frenagens bruscas, giro alto do motor… tudo isso é típico de gente que não lida bem com o ritmo natural do trânsito urbano. Tá certo que não dá para ter comportamento de monge atrás do volante, mas abrir mão de uma postura mais zen faz diferença no consumo?
Batemos à porta da Chevrolet com uma lista de perguntas sobre consumo de combustível, um dos fatores de maior controvérsia na indústria. Para nossa surpresa, a GM abriu seu campo de provas e colocou um time de engenheiros para ajudar a Autoesporte a mostrar como o comportamento do motorista pode impactar o consumo dos automóveis.
Veja também
Levamos um Tracker 1.0 turbo para um circuito padronizado plano, dentro do campo de provas, que simula o tráfego urbano. E dos intensos. O trecho de 1,5 km requer velocidades entre 8 km/h e 50 km/h e há pontos fixos para trocas de marcha e paradas em todo o traçado.
Na primeira passagem, respeitamos as velocidades e os tempos de parada. Porém, fizemos acelerações progressivas, antecipamos frenagens, aproveitamos a energia do freio-motor antes de parar e evitamos giros altos.
Depois, fizemos o mesmo trecho mantendo as velocidades anteriores, mas aceleramos mais até alcançar os valores máximos de cada ponto de passagem. Também freamos forte nas paradas.
A pista City Traffic simula um trajeto urbano, onde se roda em baixa velocidade
Renan Sesicki
Assim, os resultados mostraram que há diferença entre um motorista brabo e um condutor com nervos calmos. Em um modo de direção progressivo, o Tracker marcou 13,1 km/l no trecho de teste. Por outro lado, se o motorista optar por ser mais agressivo no trânsito, esse consumo sobe para 11 km/l. Pode até parecer pouca mudança, mas a economia em um ano pode ser de mais de R$ 1.600. Veja abaixo:
Temperamento importa
Os testes foram acompanhados por nossos jornalistas e pela engenharia da Chevrolet. Esses dados estão sendo divulgados de forma irrestrita, sem interferência ou veto da fabricante. Esta reportagem não foi paga pela General Motors, que apenas forneceu o espaço e os instrumentos para a padronização dos testes. O time técnico da empresa atuou conforme as solicitações da Autoesporte.
Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital.
Mais Lidas
Fonte: Read More