Em clima de festa, reencontramos o carro que foi capa da edição 01 de Autoesporte e mostramos todos os detalhes Autoesporte completa 60 anos em novembro e o Willys Interlagos tem tudo a ver com a data. Te contamos agora o porquê: o exemplar desse vídeo é um velho conhecido nosso, já que foi a capa da edição 01 da revista Autoesporte. Além disso, o modelo carrega o título de primeiro esportivo produzido no Brasil. Abaixo, te contamos tudo sobre ele em nosso canal no Youtube! Aperte o play e confira:
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Ser o primeiro esportivo nacional, entretanto, não é a única efeméride que acompanha a trajetória do modelo (além de ser o carro mais importante da história da Autoesporte). Isso porque, o Willys também foi o primeiro carro nacional a ter carroceria construída em fibra de vidro e poliestireno, bem como o primeiro modelo produzido em terras tupiniquins a oferecer configuração conversível.
Durante seu período em linha no Brasil, de 1962 a 1965, apenas 822 unidades do clássico saíram de fábrica, em três carrocerias. Assim, aqueles que adquiriram uma das raras unidades do esportivo também puderam escolher entre as opções cupê e berlineta. A estrela do nosso vídeo é uma berlineta, o que significa que se trata de um sedã compactado de duas portas.
Willys Interlagos foi capa da revista Autoesporte 01
Leo Sposito/Autoesporte
Quanto à motorização, o modelo da Willys Overland oferece motor Billancourt 1.0 de quatro cilindros e oito válvulas com refrigeração líquida. Instalado no eixo traseiro, o propulsor desenvolve até 70 cv de potência e vai de zero a 100 km/h em 12 segundos com velocidade máxima de 180 km/h. Números bons para a época.
O Interlagos capa de revista é um exemplar de competição e por isso é mais leve: pesa 540 kg, contra 690 kg das unidades que eram usadas nas ruas. Por ter identidade voltada para as pistas, a começar pelo nome – em homenagem ao Autódromo que é sede de uma das etapas da Fórmula 1 -, o esportivo já foi dirigido por nomes de peso, como Bird Clemente e Wilson Fittipaldi, e traz dedicatórias dos pilotos coladas no teto.
Cinto de segurança, encosto de cabeça e indicação de marchas no câmbio: esses são alguns detalhes que não existem nesse Willys Interlagos de 19xx
Leo Sposito/Autoesporte
Além de toda a história que carrega, o Willys é cheio de detalhes. Junto a carroceria nas cores que remetem à bandeira do Brasil – e que renderam ao carro o apelido de Canarinho -, a manopla de câmbio não apresenta o indicativo das marchas, mas sim um emblema vermelho com o nome do veículo. Isso gera algumas curiosidades, como o fato de que não fica visível que a ré deve ser engatada da esquerda para trás.
Outras características, como a presença de espelho retrovisor apenas do lado esquerdo, bem como a falta de cintos de segurança e encostos de cabeça, revelam que o carro, de fato, é de outros tempos. Mesmo assim, isso não é o suficiente para tirar o charme do especial clássico que há seis décadas atrás foi um dos responsáveis por marcar o início da linha do tempo desta publicação.
O WILLYS INTERLAGOS FOI CAPA DA NOSSA EDIÇÃO IMPRESSA ESPECIAL DE 60 ANOS AO LADO DE LETICIA BUFONI! CONFIRA:
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