Com novidades na linha 2025, SUV compacto traz mais equipamentos e detalhes visuais exclusivos nesta versão de R$ 170.990 O Jeep Renegade chegou à linha 2025 com novas versões. Entre elas, a Night Eagle, que está de volta depois já ter feito parte do portfólio do SUV compacto anteriormente, em 2018. A configuração traz mais equipamentos e detalhes exclusivos no visual pelo preço de R$ 170.990. Autoesporte mostra agora 5 razões para comprar e 5 motivos para fugir desta configuração do utilitário.
Motivos para comprar
1) Visual
Jeep Renegade Night Eagle tem rodas com acabamento exclusivo
Divulgação/Jeep
O design do Jeep Renegade costuma ser um ponto positivo do SUV. É justamente por esse motivo que a marca optou por não fazer muitas mudanças no visual desde que o carro chegou ao Brasil, em 2015.
O desenho quadrado é o principal destaque. Na frente, vemos faróis arredondados e grade dianteira com sete fendas. Atrás, o formato das lanternas é em “X”, sempre remetendo aos galões de combustível dos antigos Jeep. Na versão Night Eagle, há ainda emblemas escurecidos e acabamento exclusivo para as rodas.
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2) Desempenho
Em 2022, quando o governo federal anunciou a chegada do Proconve L7, um programa com novas diretrizes para emissões de gases tóxicos, a Jeep foi obrigada a deixar de lado o motor 1.8 aspirado que equipava o Renegade. No lugar, adicionou o 1.3 turbo flex de 16V, quatro cilindros e injeção direta do Compass e do Commander.
Com isso, o Renegade passou a ser um o SUV compacto mais potente do país (pelo menos até a chegada do novo Creta). São 185 cv de potência e 27,5 kgfm de torque com etanol, junto do câmbio automático de seis marchas e tração dianteira com bloqueio eletrônico de diferencial.
Mais do que isso: o Renegade ainda ficou mais ágil. A aceleração de 0 a 100 km/h agora é feita em 8,6 segundos. São 4,1 s a menos. O número é muito bom. Afinal, a título de comparação, os “esportivos” Fiat Pulse e Fastback Abarth fazem o mesmo percurso em 7,6 segundos.
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3) Acabamento
Jeep Renegade Night Eagle tem detalhes em couro
Divulgação/Jeep
Não dá para negar que o Renegade tem um acabamento que utiliza boa dose de plástico rígido. No entanto, o SUV mescla diferentes materiais de qualidade e traz detalhes em cinza. Além disso, na versão Night Eagle, os bancos, o apoia-braço com porta objetos e o volante são de couro. Para fechar, tudo é bem encaixado, culminando em um padrão acima da média do segmento.
4) Dirigibilidade
Outro ponto positivo do Jeep Renegade é a dirigibilidade. Isso porque o SUV não decepciona quando a gente fala em direção, que é bem precisa. Fora isso, a suspensão traseira independente McPherson, mais refinada que a arquitetura por eixo de torção, faz o carro filtrar melhor as irregularidades do solo. Na prática, quem está na cabine fica confortável mesmo em terrenos acidentados.
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5) Equipamentos
Jeep Renegade tem freio de estacionamento eletroônico
Divulgação/Jeep
A lista de equipamentos do Renegade Night Eagle é recheada. De série, traz seis airbags, faróis e lanternas full-LED, frenagem autônoma de emergência, detector de fadiga, monitoramento de mudança de faixa, câmera de ré e central multimídia de 8,4 polegadas com Android Auto e Apple Carplay sem fio.
Há ainda rodas de 18 polegadas, freio de estacionamento eletrônico, sensor de estacionamento traseiro, carregador de celular por indução ventilado (o que evita o superaquecimento do aparelho) e bancos e volante revestidos de couro. Chave presencial, monitoramento de ponto cego, faróis com acendimento automático, sensor de chuva, retrovisor interno eletrocrômico e acabamento escurecido são oferecidos apenas a partir desta configuração.
Motivos para fugir
1) Projeto antigo
Jeep Renegade foi lançado em 2015
Divulgação/Jeep
Como já dito, o Renegade chegou às lojas brasileiras em 2015. Depois de quatro anos no mercado, recebeu seu primeiro facelift. Ou seja, teve suas primeiras mudanças no visual, mas manteve o motor 1.8 aspirado. Em 2022, passou a ser equipado com o motor 1.3 turbo flex e recebeu outras pequenas alterações no design. E isso significa que o carro é quase o mesmo há praticamente dez anos.
É também por esse motivo que o SUV tem chances de sair de linha. O sucessor já tem nome: Avenger. O modelo é menor, mas equipado com o sistema híbrido leve. Há, aliás, quem já crave sua produção nacional em Porto Real (RJ) a partir de 2026.
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2) Consumo de combustível
Depois da troca de motor, o Renegade ficou menos beberrão. Ainda assim, faz apenas 7,7 km/l na cidade e 9 km/l na estrada quando abastecido com etanol, segundo o Inmetro. Com gasolina, o consumo sobe para 11 km/l na cidade e 12,8 km/l na estrada. Desta forma, é menos econômico que o Volkswagen T-Cross, Chevrolet Tracker, Hyundai Creta, Fiat Pulse e Fastback.
3) Porta-malas
Porta-malas do Jeep Renegade é um dos menores da categoria
Murilo Góes/Autoesporte
Em dimensões, o Jeep Renegade 2025 tem 4,27 metros de comprimento, 1,81 m de largura e 1,71 m de altura. Seu porte é imponente, mas ainda assim tem um porta-malas com meros 385 litros de capacidade. E isso significa que o compartimento é menor do que os principais concorrentes, como T-Cross (420 l), Tracker (393 l) e Creta (422 l).
4) Espaço interno
Na segunda fileira de bancos, é possível reclamar do espaço interno se você for mais alto. Isso acontece em função do entre-eixos de 2,57 metros, um dos menores da categoria. Com o banco do motorista ajustado para mim, que tenho 1,65 m, é até possível viajar com tranquilidade. Só que pessoas mais altas podem reclamar do conforto em relação ao espaço para as pernas. Pelo menos a altura para a cabeça e o espaço para os ombros são excelentes.
5) Desvalorização
Para finalizar, o Renegade é um dos carros com a maior desvalorização da categoria. De acordo com o superguia Qual Comprar 2024, o SUV teve uma perda de valor de 16,9% no último ano. Portanto, mais uma vez, perde para quase todos os concorrentes: Chevrolet Tracker (6,3%), Fiat Fastback (7,8%), Fiat Pulse (1,2%), Honda HR-V (2,6%), Hyundai Creta (9,6%) e Nissan Kicks (12,3%).
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