BYD Dolphin Mini chega por R$ 115.800; veja equipamentos

Hatch compacto elétrico chega para ser um dos mais baratos do tipo no Brasil O crescente segmento de carros elétricos tem um novo representante de peso. É o BYD Dolphin Mini, lançado nesta quarta-feira (28) por R$ 115.800 está cercado de expectativas. O hatch compacto é o primeiro movido a bateria que tem preço, equipamentos e porte equivalente ao de rivais a combustão.
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Desde domingo (25), quando abriu pré-venda, o modelo vendeu já 6.170 unidades. Neste caso, o cliente tem desconto de R$ 10 mil, portanto, o preço cai para R$ 105.800. E, além disso, ainda ganha um carregador Wallbox que custa R$ 7 mil, reduzindo o valor total elétrico para R$ 98.800. Porém, a BYD diz que essa promoção só vale até a noite desta quarta-feira até às 23h59.
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Essas condições fazem com que a BYD projete vender até 30 mil unidades do Dolphin Mini no Brasil até o fim do ano. Caso a previsão se concretize, o pequeno chinês pode superar rivais de peso, como Citroën C3 e Peugeot 208, ambos com vendas abaixo do patamar citado acima.
Dimensões
BYD Dolphin Mini tem porte de hatch compacto
Fabio Aro/Autoesporte
Voltando ao Dolphin Mini, o fato de ter sido projetado como um carro elétrico permitiu, em uma carroceria de apenas 3,78 metros, ter 2,50 m de entre-eixos. Como comparação, o Hyundai HB20, que é 24 cm mais comprido, tem só 3 cm extras no entre-eixos. O excelente aproveitamento de espaço se dá por conta dos balanços curtos, característica que também evita raspar a dianteira em valetas.
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Completam as dimensões do Dolphin Mini os 1,72 m de largura e 1,58 m de altura. Essa última medida é cerca de 10 cm maior do que a de rivais a combustão, como o próprio HB20 citado acima.
Porta-malas do Dolphin Mini acomoda apenas 230 litros
Fabio Aro/Autoesporte
As maiores desvantagens, no entanto, também são relacionadas ao espaço. O porta-malas acomoda apenas 230 litros, cerca de 70 litros a menos que os rivais diretos. Por fim, o Dolphin Mini só tem quatro lugares. A versão para cinco pessoas será lançada entre abril e junho.
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Equipamentos
BYD Dolphin Mini tem pacote de equipamentos acima da média para a faixa de preços
Fabio Aro/Autoesporte
Na comparação com os rivais (não só o HB20, como Polo e Onix), o Dolphin Mini é bem servido de equipamentos. A única versão disponível tem bancos de couro sintético e ajustes elétricos para o motorista, acesso por chave presencial, partida por botão, faróis de LED com acendimento automático, carregador de celular por indução, central multimídia de 10,1 polegadas com tela giratória e conexões Android Auto (com ou sem fio) e Apple CarPlay (só com fio) e seis airbags, câmera e sensor de ré, controlador de velocidade e rodas de liga leve de 16 polegadas.
Essas, por sinal, são calçadas por pneus de uma medida que não existe no Brasil: 175/55 R16. A BYD garante que conseguirá suprir a demanda por meio da única fornecedora homologada, a também chinesa LingLong.
Carregador de celular por indução é um dos equipamentos do Dolphin Mini
Fabio Aro/Autoesporte
Motor, bateria e autonomia
A única configuração do Dolphin Mini à venda no Brasil tem motor elétrico dianteiro de 75 cv e 13,8 kgfm de torque. Como comparação, a potência é equivalente à de um Fiat Mobi. Já o torque é similar ao de um Fiat Argo 1.3. Por fim, o peso de 1.240 kg fica mais próximo ao de um SUV compacto, como o Volkswagen T-Cross.
A massa elevada tem explicação: o pacote de baterias de 38 kWh, o maior disponível para o Dolphin Mini produzido na China. Por lá, existe ainda uma opção menor de 30 kWh.
A vantagem é que baterias maiores também significam autonomia maior. Na aferição do Inmetro, o alcance é de 280 km. Porém, com 100% de carga, o computador de bordo exibe 380 km.
BYD Dolphin Mini
Fabio Aro/Autoesporte
Revisões e garantia
O Dolphin Mini será vendido com quatro diferentes cores: branco, preto, rosa e verde. A garantia é de cinco anos, com revisões a cada 20 mil km ou um ano, o que ocorrer primeiro. Confira abaixo o preço dos serviços:
Revisões do Dolphin Mini
Porém, a garantia tem uma série de exceções e peculiaridades. Usar o carro comercialmente, por exemplo, reduz consideravelmente a cobertura de fábrica.
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