Purosangue tem fila de espera de até dois anos; primeiras unidades já estão no país A Ferrari Purosangue mal foi lançada no Brasil e já tem fila de espera de até dois anos. E isso com preço partindo de R$ 7,4 milhões.
Saiba-mais taboola
Das duas primeiras unidades que desembarcaram por aqui, uma foi vendida e a outra ficará em exposição na loja da marca em São Paulo. Foi esse exemplar azul que Autoesporte conheceu em detalhes e mostra, na lista a seguir, cinco curiosidades:
Motor não é dianteiro
Motor V12 da Ferrari Purosangue é montado logo após o eixo dianteiro
André Paixão/Autoesporte
Em algum momento a Ferrari terá que lançar mão de um conjunto híbrido para o Purosangue. Enquanto isso não acontece, a única opção disponível para o crossover é um motor V12 6.5 aspirado emprestado da 812 GTS. São 725 cv e 73 kgfm, gerenciados por um câmbio de dupla embreagem de oito marchas. Com esse conjunto, o SUV de 2 toneladas vai de 0 a 100 km/h em 3,3 segundos, com velocidade máxima acima de 310 km/h.
Uma curiosidade é que o motor V12 é montado em posição central-dianteira. Isso significa que todo o conjunto é posicionado logo após o eixo dianteiro, melhorando a distribuição de peso, fixada na proporção 49:51%. Segundo a Ferrari, esse número é “ideal para um carro esportivo com motor central dianteiro”.
Nesse caso, o câmbio é montado na traseira, algo pensado para também melhorar a distribuição de peso. O Mercedes-AMG GT tem configuração semelhante.
Câmbio tem inspiração no passado
Câmbio da Ferrari Purosangue é comandado por botões
André Paixão/Autoesporte
Há mais de 10 anos a Ferrari não produz carros manuais. Mas na Purosangue, a marca italiana resolveu fazer uma espécie de homenagem, trazendo um arranjo em forma de H, como na grelha das alavancas de câmbio dos esportivos com câmbio manual de décadas passadas. A grande diferença, além de a caixa ser automatizada, é que não há alavanca, mas sim botões, responsáveis por selecionar a marcha do crossover.
Portas invertidas
Ferrari Purosangue tem portas de abertura invertida na traseira
André Paixão/Autoesporte
O primeiro carro de quatro portas da Ferrari não poderia ter um sistema convencional, não é mesmo? Por isso, o acesso aos bancos traseiros é feito por meio de portas de abertura invertida, popularmente conhecidas como “suicidas”.
Também não há maçanetas. O acionamento é feito por meio de uma tecla integrada na base das janelas. A abertura é elétrica.
Vale lembrar que esse tipo de abertura teve origem ainda na era das carruagens, e ganhou a alcunha por conta do risco de abertura acidental, aumentando as chances de queda do veículo e consequentes acidentes fatais.
Chave ou isqueiro?
Ferrari Purosangue
André Paixão/Autoesporte
Chaves de carros são uma forma de as fabricantes conseguirem aplicar formas diversas sem perder a função. Desde miniaturas do próprio veículo a insígnias que lembram um peso de papel, a criatividade vai longe.
A Ferrari optou por uma forma mais convencional, o retângulo. De um lado, o símbolo da marca italiana que parece ter sido retirado da dianteira. Do outro, acabamento de couro de primeiríssima qualidade e botões para destravar o carro e abrir o porta-malas. De toda forma, é impossível não comparar a peça a um isqueiro.
Partida no volante
Ferrari Purosangue
André Paixão/Autoesporte
O volante do Purosangue (assim como vários outros elementos) merece um capítulo à parte pela quantidade de botões e complexidade semelhante à de uma peça usada na Fórmula 1.
Como não há alavancas penduradas na coluna de direção, acionamentos de faróis, setas e limpador de parabrisas são feitos por ali.
Fora isso, há o tradicional Manettino como seletor de modos de condução. Mas o principal componente está logo abaixo da almofada. É o botão de partida que desperta do motor V12.
Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital.
Mais Lidas
Fonte: Read More